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Ribeirão Preto; s.n; 1999. 112 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, SES-SP, HANSEN, HANSENIASE, SESSP-ILSLACERVO, SES-SP | ID: biblio-1238547

ABSTRACT

Com o objetivo de verificar a importância da biópsia de nervo periférico no diagnóstico e avaliação da efetividade do tratamento, analisar as alterações morfológicas em níveis de microscopia óptica (MO) e eletrônica (ME) e correlacionar os achados no nervo com os da pele, realizamos um estudo retrospectivo em trinta e sete pacientes com a hanseníase. Os nervos biopsiados foram o sural, o ulnar ou o ramo superficial do fibular, todos fixados e processados para inclusão em parafina e em resina. Constatamos as alterações morfológicas classicamente descritas na neuropatia hansênica, como infiltrado inflamatório principalmente linfo-histiocitário envolvendo epi, peri e endoneuro em 86,48 por cento dos casos, variando de acordo com a forma da hanseníase, por vezes formando granulomas, vários graus de fibrose endoneural em 91,89 por cento dos casos, em quase todos com perda axonal total ou quase total, além de neoformação vascular no endoneuro em 10,81 por cento dos casos. Espessamento fibroso do perineuro e fasciculação do endoneuro pelas células perineurais também foram observados em alguns casos. Predominou uma neuropatia axonal de graus variados, por vezes em atividade e com uma perda predominantede fibras mielínicas de pequeno calibre, em muitos casos com uma distribuição irregular entre os fascículos e dentro de um mesmo fascículo. Desmielinização e remielinização foram os achados principais em 35,13 por cento. A regeneração de fibras foi vista em 5,40 por cento dos casos. Os bacilos estavam presentes de acordo com a forma da doença e com o tratamento, sendo escassos no pólo Tuberculóide e abundantes no Virchowiano. O exame ultra-estrutural, realizado em casos selecionados, com o objetivo de identificar bacilos não observados à MO, mostrou intensa perda de fibras, sobretudo as amielínicas, além de densa proliferação colágena endoneural, sendo os bacilos observados em apenas um caso. O diagnóstico de hanseníase foi feito pela biópsia de nervo em 37,83 por cento dos casos; esta apenas confirmou o diagnóstico prévio feito pela biópsia de pele em 8,10 por cento, serviu para se avaliar a eficácia do tratamento em 27,02 por cento e não confirmou, mas foi altamente sugestiva de hanseníase em 27,02 por cento. Concluimos que a biópsia de nervo periférico foi um meio importante de diagnosticar a hanseníase nas formas neurais puras.


Subject(s)
Biopsy , Behavior , Electrophysiology , Leprosy , Leprosy, Tuberculoid , Peripheral Nerves/microbiology , Neurology
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